sábado, 25 de julho de 2009

Duorum 2007 Tinto


Tinha alguma expectativa neste tinto, tinha-se sido oferecido pelo meu amigo João Almeida que tem a capacidade de descobrir vinhos com boa relação preço qualidade e por outro lado é um dos escolhidos no livrinho do João Paulo Martins.
No copo apresenta muita opacidade na cor e lágrima gelatinosa.
No nariz tem aroma pouco pronunciado, até um pouco fechado. Tem algumas notas de frutos silvestres: amora e framboesa em estado silvestre.
Na boca entra macio, tem sabor a fruta silvestre em forma concentrada. É pena porque era desejada mais alguma expressão. Taninos a aparecer de forma um pouco vigorosa mas controlada. Alguma acidez residual.
É um vinho que está a tentar marcar um novo perfil por oposição ao clássico ou aos novos gulosos e opulentos, mas eu fico-me pelos dois últimos. Se gosta de experiências novas, compre.
Casa bem com fumeiro, caça e queijo curado com sabor intenso.

Do mesmo produtor:
<Duorum Reserva Vinhas Velhas 2007>

Quinta de Chocapalha Fernão Pires 2007 Branco




Nariz com sugestões a limão e alguma fruta tropical. Tem um aroma muito sugestivo e combina bem com o verão.

É um vinho ligeiro, com frescura trazida pelo sabor do limão mas o sabor desaparece rapidamente e o vinho fica no meio do nada, pelo que obriga a ir provado repetidamente o vinho para se sentir o sabor.

Nota-se o binómio limão fruta tropical a combinar em harmonia, mas não chega porque o vinho é curto.

Se aprecia vinhos com este perfil há outras escolhas bem melhores, experiente por exemplo os que usam casta verdelho.

Mais informações do produtor em:



http://www.wonderfulland.com/chocapalha/

sábado, 18 de julho de 2009

Château d'Osmond 2003 Tinto




A atribuição da designação Cru Artisan deriva da garantia que o vinho é produzido, engarrafado e distribuído pelo produtor.


Tem nariz muito aromático com frutos vermelhos a sobressaírem terminando com algumas notas de madeira.


Na boca entra suave, com textura agradável, aparecendo a fruta interligada com a madeira de forma equilibrada.


É um vinho que sem deslumbrar apresenta um perfil que agrada aos consumidores e é fácil de gostar. Não há lugar a grandes complexidades.


Tem adstringência fina e pouca acidez.


Óptima escolha para acompanhar carnes vermelhas e queijos de sabor não muito intenso.


Mais informações do produtor em:


quinta-feira, 16 de julho de 2009

Casa de Santar 2005 Tinto

O produtor deste vinho foi responsável pelo renascimento dos vinhos do Dão.

É um vinho equilibrado, tem sabor a fruta madura que se mantém de forma constante (muito bem aqui), mas falta-lhe impacto. É contudo macio com acidez fina e nada adstringente.

Final curto.

É um vinho simples, correcto e continua a ser uma aposta segura e está um degrau acima dos concorrentes na zona dos 6€.

Mais informações do produtor em:


http://www.santar-sa.pt/

sábado, 11 de julho de 2009

Aneto 2002 Tinto



Tinha alguma expectactiva inicial neste vinho mas infelizmente deixou-me desapontado.

Tem nariz um pouco apagado apesar de estruturado: primeiro vem a madeira que cheira bem, depois seguem-se algumas notas florais e no final aparece a fruta vermelha.

Na boca entra sem vigor, só mais tarde vai libertando a fruta vermelha com uma ponta açucarada de frutos concentrados. Tudo aparece e desaparece rapidamente no final prova.

Estão muito bem os taninos, finos e a acidez é equilibrada.

O álcool da-lhe alguma vida mas falta-lhe o corpo.

Final médio longo.

Relação qualidade preço má (12€).

domingo, 5 de julho de 2009

Quinta dos Aciprestes Reserva 2004 Tinto


Este vinho foi-me recomendado pelo meu caro amigo João Almeida como sendo um tinto com excelente relação qualidade preço.

Curiosamente bebemo-lo juntos por força de uma garrafa Quinta do Sairrão Grande Escolha 1999 estar mal tratada.


Recomenda-se decantação prévia e um fazer um compasso de espera de 1 hora antes e beber.

Nariz com álcool em estado de vaporização e fundo com sensações de frutos vermelhos. Lágrima no copo persistente, sinal que ainda temos vinho para mais alguns anos em garrafa.

Na boca é um vinho aveludado, de corpo médio com sabor a frutos vermelhos maduros (com alguma doçura a lembrar notas de compota) onde a madeira aparece interligada com a fruta. Aqui está mesmo muito bem e dá prazer bebe-lo. Depois de sentir a fruta misturada com a madeira o vinho termina com uma sensação de baunilha muito suave.

Da adstringência nem há registo e a ligeira acidez que apresenta no inicio acaba por desaparecer.

Final médio longo.

Feito para acompanhar carne assada.

É um vinho com excelente relação qualidade preço (12€) tendo em atenção algumas barbaridades que hoje em dia se têm visto por aí.

Mais informações do produtor em:

http://www.realcompanhiavelha.pt/