Este vinho é feito de um blend com muitas castas: Trincadeira, Aragonês, Alicante Bouschet, Cabernet Sauvignon e Syrah.
Estagiou em barricas de carvalho Francês durante 6 meses.
A prova deste vinho faz-me lembrar o que de vez em quando se dizia na critica de alta fidelidade na década de 80. Nessa altura existiam sistemas que estavam melhor afinados para musica clássica em detrimento da musica rock.
Neste caso estamos perante um vinho cujo sabor anda um pouco indeferido mal ligado aos taninos e com acidez excessiva. Se este vinho for provado com entradas ou com um assado, vai saber-lhe mal. Contudo no dia em que o bebi e após a prova inicial que me desagradou, acompanhou umas papas de sarrabulho seguido de uns rojões à minhota.
Este vinho emparelhado com estes pratos resultou uma combinação feliz.
Com sabor não muito marcado não sobrecarrega o da comida e a acidez ajuda a equilibrar a potência do prato.
A necessitar de afinação se pretende casar o vinho com outros petiscos.
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